Em 1º de agosto deste ano, foi
publicada uma matéria na UOL Notícias com o seguinte título “Biólogos acham
anfíbio raro em Rondônia”. Este anfíbio é a Atretochoana eiselti. Foram
encontrados ao todo seis exemplares, o encontro ocorreu próximo a obras de uma
hidrelétrica no Rio Madeira, em Porto Velho, capital de Rondônia.
Fonte das imagens: As imagens foram tiradas por Juliano Tupan e extraídas do site www.noticias.uol.com.br/ciencia
A espécie Atretochoana eiselti, foi
possivelmente coletada pela primeira vez pelo naturalista austríaco Johann
Natterer, em uma expedição pelo Brasil no início do século 19 e o holótipo
encontra-se depositado em um museu de Viena, não possuindo maiores detalhes da
coleta a não ser que foi coletado da América do Sul. Em 1998, outro exemplar
foi depositado na coleção da Universidade de Brasília (UNB), porém segundo
todas as fontes por mim consultadas dizem que este exemplar também não possui
maiores informações sobre a localidade de coleta. Esta espécie possui
adaptações morfológicas e fisiológicas que a adaptam para hábitos aquáticos, e
não possui pulmões. Devido à ausência de pulmões os cientistas pressupõem que
esta espécie viveria em ambientes aquáticos com maior oxigenação, como as
corredeiras do Brasil central, para facilitar a respiração cultânea.
Atretochoana eiselti, é
considerada a maior gimnofiona do planeta, o maior tetrápode sem pulmões. O
holótipo mede 72,5 centímetros, o exemplar da Universidade de Brasília mede
80,5 centímetros. O segundo maior tetrápode sem pulmões é a Caecilita iwokramae
que mede 11, 2 centímetros.
Estes novos exemplares
encontrados em Rondônia trarão importantes informações sobre a distribuição
geográfica desta espécie. Um artigo foi escrito pelos pesquisadores Marinus
Steven Hoogmoed e Adriano Oliveira Maciel, do Museu Paraense Emilio Goeldi, e
pelo biólogo Juliano Tupan. O artigo foi publicado em um boletin do museu
Paraense.
Segundo consta na mesma matéria publicada
pela UOL em agosto deste ano, recentemente alguns pescadores encontram outro
exemplar na praia de Marahú, na Ilha do Mosqueiro, em Belém, no Estado do Pará.
Este anfíbio é considerado uma
raridade. Foram encontrados seis espécimes no Rio Madeira, três foram
devolvidos ao rio, um morreu e outros dois foram coletados para estudos.
Fontes:
Disponível em:
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/estado/2012/08/01/biologos-acham-anfibio-raro-em-rondonia.htm
Acessado em 13/09/2012 às 11h14.
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/07/anfibio-com-formato-de-cobra-e-descoberto-no-rio-madeira-em-ro.html Acessado em 13/09/2012 às 11h57.